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BEM VINDO!

"O passado está além de qualquer mudança;



O presente está escorregando de nossas mãos;



mas o futuro é nosso, para moldá-lo ao nosso deseja.



Eis como faço novas todas as coisas."







Max Freedom Long







ALOHA!



domingo, 28 de fevereiro de 2010

O MEDO DO FOCO


O MEDO DO FOCO
por Serge Kahili King
do texto original “Fear_of_Focus”
Tradução de Luiz Carlos Jacobucci (Brasil)
Eu estava revendo minhas velhas anotações e me deparei com esta que escrevi para mim
mesmo num momento bastante crucial de minha vida. Não é muito extensa, mas acho que
sua leitura poderia ser útil a pessoas que poderiam estar passando por uma situação similar
em algum momento de suas vidas.
“É hora de rever e estabelecer objetivos precisos. Os últimos dias têm sido uma tormenta para
o meu Lono porque preciso de mudanças radicais e minhas prioridades e direções estão
confusas.
Acredito que tenho um problema muito sério com o comprometimento com um único objetivo.
Existe também uma questão sobre o que é importante, sobre trabalhar no presente com
confiança versus planejar/programar para o futuro, sobre o que quero e sobre o que me dá
prazer, sobre segurança e prestação de serviço e sobre focar na criação de uma organização
ou focar na disseminação do conhecimento.
De tudo que sei, o sucesso precisará de motivação, confiança e concentração. A motivação
vem da crença de que alguma coisa é importante. A confiança vem de acreditar em si próprio
e no universo. A concentração vem de cada um das duas anteriores. Você não pode se
concentrar se houver apatia, medo e dúvida. Em outras palavras, a concentração vem em
primeiro lugar porque deve existir algo para o qual estar motivado ou confiante.
Voltamos à questão do comprometimento com um único objetivo. Até mesmo quando penso
nisso, me surgem sensações estranhas parecidas com o medo. Provavelmente, porque
também descobri que é difícil me comprometer com uma única técnica. Esta é uma questão
primordial. Entendo que a forma como enfrentei essa questão anteriormente, foi pela
mudança do foco dentro de uma área mais ampla ou encontrando uma forma de distração.
Assim, mudei de paz para amor, para poder, para energia, para sucesso, para prosperidade,
para presença... tudo dentro do contexto da Aloha International e do Huna. Mesmo quando
“assumo um compromisso” com um único foco, ou me esqueço dele no dia seguinte ou
começo a ter enormes dúvidas.
Se esse medo existe, deve haver a manifestação de dor ou perigo como resultado desse
compromisso. Esse é um medo do poder? E o que isso poderia causar em mim ou nos outros?
É um medo da rejeição ou da crítica se eu estiver “muito” comprometido? Existe um medo
baseado em algum outro modelo que vi ou em alguma outra vida que estou vivendo? È um
medo de perda por ter estreitado demais o foco? Considerando que tudo isto veio à minha
mente provocando sensações e alívios em graus variados, provavelmente um pouco de cada
uma dessas questões esteja ocorrendo. Que relação complicada. Não importando em que
tento focar minha mente, me surgem medos, dúvidas e desculpas como que para perguntar
por que essa não seria uma boa escolha.
Assim, a questão não é o foco escolhido, mas o próprio ato de focar. O que aconteceria se eu
tivesse que focar exclusivamente em uma única coisa? (achei difícil manter o foco até mesmo
nesta sentença!) Neste momento sinto minha cabeça estranha, meu peito apertado e meus
ombros pesados. Eu diria que o principal ponto seria a crítica/rejeição. Por que seria criticado
se mantivesse um foco intenso e fixo? Este é o panorama que acabou de passar por minha
cabeça: Se eu me comprometer, vou ser bem sucedido; se for bem sucedido, serei notado por
me destacar; se me destacar, serei criticado por ser diferente e egoísta; e se for diferente e
egoísta, não haverá ninguém para me amar. Uau!
Lawa! É o bastante. Eu, através desta, me comprometo a focar na prática e no ensino do
Poder do Amor, 24 horas por dia!”
Nota do momento presente: Bem, ainda não estou preparado para 24 horas por dia, mesmo
após muitos anos, mas todos os dias, de todas as formas, vou cada vez melhor.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

MESTRES E ESCRAVOS



por Serge Kahili King
do texto original “Masters_and_Slaves”
Tradução de Luiz Carlos Jacobucci (Brasil)
Esta vida é uma experiência bem interessante. Somos todos participantes de um
vasto jogo que todos concordamos jogar antes que chegássemos aqui. O jogo
consiste em tentar traçar nosso caminho entre dois mundos, cada um com um
diferente conjunto de regras. Por um lado, temos este mundo físico tridimensional
onde temos que encontrar comida, abrigo, roupa, companhia e nos confrontar com
os outros participantes do jogo que lutam para compreendê-lo e enfrentá-lo. Por
outro lado, temos um, digamos, mundo tetradimensional que mostra que esta
realidade é um produto das nossas mentes, uma ilusão, um “mundo dos sonhos” do
ponto de vista da quarta-dimensão.
O que há de bom em saber tudo isso? Depende se você quer ser um escravo da
vida ou seu mestre. Ser um escravo da vida é aceitar tudo ao seu redor como uma
realidade definitiva e agir como se você não tivesse qualquer domínio sobre ela. É
identificar-se com as ondas de energia que passam através de você de tempos em
tempos, às quais chamamos de emoção, pensar que elas são você, que elas são
suas e deixar que elas condicionem seu pensamento quando, na realidade, em
princípio, a energia foi influenciada por seu pensamento. É como um cachorrinho
perseguindo seu próprio rabo. Aí existe o problema das outras pessoas. Tudo seria
perfeito se todos fizessem apenas o que você quisesse ou que esperava que
fizessem. Mas os outros seres um tanto opostos. Frequentemente, preferem fazer o
que querem, ao invés de fazerem aquilo que queremos, mesmo quando “sabemos”
que a nossa maneira é a melhor. Assim, quando os outros não agem de acordo com
nossas expectativas e desejos, isso nos aflige terrivelmente, nos causando trauma
emocional (energético) e sentimentos de insegurança e desesperança. Mas – e
considere isto com muito cuidado – quando os outros não agem de acordo com
nossos desejos e expectativas, talvez algo esteja errado com nossos desejos e
expectativas e não com o comportamento dos outros.
Um escravo da vida também é excessivamente preso às posses materiais -
dinheiro, terra, bens. A perda ou a falta dessas posses também causam trauma
emocional e sentimentos de desesperança e insegurança. Buscamos esses objetos
“palpáveis”, que não necessitamos, por segurança, mas um tipo de segurança frágil
e efêmera. Esta parábola bíblica reflete uma verdade fundamental: o homem que
trabalhou duro por anos a fio para encher seus depósitos e celeiros com riquezas,
para descobrir que, no mesmo dia que acreditou ter alcançado a esperada
segurança material, teria que partir desta vida naquela mesma noite. Estamos
apenas de passagem por esta vida. O mundo material é somente uma ferramenta
para nossa experiência. Estaremos fadados a sofrer se tentarmos basear nossa
segurança em átomos que giram presos a um padrão temporário e pensar nesse
padrão como a única realidade.
O mestre da vida – que é o aqui-e-agora em potencial que cada ser humano deve
ser – sabe que a experiência tridimensional é um reflexo do pensamento e nada
mais. Como um mestre da vida você percebe que escolhe o que experimenta
através de suas crenças básicas sobre a vida. Depois, você percebe que para mudar
sua experiência deve apenas mudar suas crenças e entende a diferença entre
desejo e crença. Sabe que você, e somente você, é responsável por toda sua
felicidade e infelicidade. E também sabe uma das mais importantes verdades: que a
forma como você experimenta a vida depende de como você escolhe reagir ao que
acontece com você. E este é um poder inato e inalienável que cada um de nós tem.
Escolhemos ser felizes ou tristes, desgostosos ou cheios de alegria, impacientes ou
compreensivos, fanáticos ou tolerantes, inflexíveis ou desprendidos. O escravo
também escolhe, mas permite que sua escolha seja determinada pelo desejo ou
ações de outros colocando, assim, o seu poder nas mãos dos outros e depois tenta
culpar os outros por seus fracassos e infelicidades. O mestre da vida escolhe o
modo como quer se sentir e reagir em termos do que será mais eficaz para ele,
independente do que acontece. Todos vocês são os mestres dos seus destinos, todo
o tempo, desde que assumam o poder de escolher suas reações. A diferença é que
o escravo se recusa a aceitar a responsabilidade por sua escolha, e se mantém um
escravo, enquanto o mestre da vida escolhe com conhecimento, e é livre.
As pessoas falam da coragem que precisam para fazer uma escolha eficaz e da
dificuldade de escolherem uma reação ao invés de outra. Na verdade, a única
coragem que existe é a de arriscar-se a obter a desaprovação de alguém como
resultado da escolha feita. E a única luta é contra seu próprio medo e dúvida.
Naturalmente, é mais fácil flutuar do que nadar, é mais fácil ser arrastado pela
corrente do que estar no comando do seu curso. Mas, ao flutuar, você é jogado
contra pedras agudas e desagradáveis enquanto que, ao nadar, você chega a um
lugar seguro. Para continuar um pouco mais nesta analogia com o nadar, vamos
considerar uma experiência particular na vida como sendo uma maré brava. Uma
maré brava é uma forte corrente que se afasta da costa para o mar aberto por
centenas de metros ou mais. Vamos usar a corrente para demonstrar uma
experiência de vida sobre a qual, aparentemente, você não tem controle. Ao ser
arrastado por ela, um escravo da vida ou entra em pânico e tenta lutar contra a
corrente - nesse caso ele perde rapidamente sua força e se afoga - ou perde toda
esperança e flutua de volta para o alto mar com a corrente – e, nesse caso, se
afoga da mesma forma. O mestre da vida, entretanto, flutua até sentir que a força
da corrente enfraquece e, em seguida, nada no sentido oposto e volta à praia.
Ambos, escravo e mestre, submetem-se à mesma experiência. A diferença está em
como eles reagem a ela. Dominar a vida não significa controlá-la; significa dominar
sua relação com ela. Um mestre surfista não controla a onda. Ele domina a arte de
manter-se na crista da onda.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ORAÇÃO

A ação de interação com a natureza, por si só é uma oração... uma prece.
Só quem tem a oportunidade de sentir essa força é que sabe o que ela pode fazer em nossas vidas.

Experimente!
ALOHA!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

AXIOMA DA VIDA


O Grande Axioma da Vida
Há uma história muito interessante,chamada "O Tesouro de Bresa",onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro.
Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura)começa a prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro.
É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo,e a sua prosperidade aumenta. No final da história,não existe tesouro na busca do segredo,a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência.
Vejo com freqüência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram
preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que
acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora
podem se acomodar.
Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca.
A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino.O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?"Não é "quanto vou ganhar?",mas sim "quanto vou aprender?".Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
O porteiro do meu prédio vem logo à mente.
É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás
da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou
reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é.
Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia)dez anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos. Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais.Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa.
É simples.Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com os ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo.
Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida:
"Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje". Esse deveria ser o foco da sua atenção.
Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (o conceito de "kaizen"),em diversas áreas da sua vida,sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente/superficialmente pareça que não está melhorando.
Porque existe, de acordo com Rohn,um outro axioma:
o de não mudar-"Se você não mudar quem você é,você continuará tendo o que sempre teve".

texto recebido por e-mail em 20/02/2010

Só depende de você!
ALOHA!!!

MAGIA KAHUNA É PSICOLOGIA ESPIRITUAL


MAGIA KAHUNA É PSICOLOGIA ESPIRITUAL
Jens Federico Weskott




Lanakila Brandt, filho de pai europeu e mãe havaiana, conta: “um dia, andando de jeep com um amigo inglês numa plantação de abacaxi, nosso carro capotou e ele quebrou a mão. Levei-o ao hospital e avisei sua mulher havaiana. Esta, furiosa, tirou o marido logo das mãos do médico e o levou à famosa curadora Endiaida, uma Kahuna ‘Lapa’au’. Ela mandou quebrar o gesso e começou a tradicional cerimônia de cura polinésia. Apesar de proibida oficialmente, os havaianos costumavam procurá-la, ou recorriam a outro kahuna clandestino. Endiaida usou água benta e rezas, repetiu a cerimônia três vezes e pediu ao paciente que levantasse uma cadeira com a mão quebrada. Para espanto do inglês, sua mão estava bem.



Duas foram as conseqüências: meu amigo, imprudente, mostrou a mão curada no hospital, o médico acusou Endiaida de ser curandeira e ela foi multada em 2000 dólares, uma fortuna na época. A outra: eu me tornei discípulo de Endiaida. Aprendi a carregar-me de mana e a projetá-lo a um corpo doente, ao coração, ao pulmão. O mana é uma força divina. Através dela a cura acontece. Claro, Deus é o curador, não eu. Huna não é terapia alternativa, é cura espiritual. Existe em muitas culturas”.



Lanakila continua: “Antes da vinda dos brancos, a arte da cura estava no auge. Havia especialistas para ‘endireitar’ ossos, curar com ervas e pedras, realizar operações e imposição de mãos, inclusive para harmonizar problemas familiares. As lendas contam de curas instantâneas e até de ressuscitar pessoas aparentemente mortas.A palavra Huna já foi traduzida como segredo, quando significa oculto, a parte encoberta e não revelada da espiritualidade havaiana. Um dia, em 1967, meus amigos advertiram: ‘sabe que, ao curar, você está fazendo algo ilegal’? Então, eu e outros Kahunas ainda atuantes começamos uma ação para cancelar as antigas proibições dos missionários, ainda vigentes. Tivemos sucesso. As leis contra a religião havaiana foram revogadas. Criamos então a fundação Kahanahou para promover a cultura tradicional”




Magia? Psicologia prática. Por que essa proibição de atuar como curandeiros? Os métodos dos Kahunas eram estranhos, parecia magia.Os mestres espirituais do antigo Havaí conhecem um sistema de psicologia prático para curar corpo e mente: eles também ajudam às pessoas a resolver problemas pessoais e até conseguem ‘mudar’ seu futuro para melhor. Sabem como melhorar o tempo, tornando-o mais favorável à agricultura, e podem caminhar descalços sobre lava incandescente.Essa sabedoria dos Kahunas se baseia numa psicologia espiritual. É um sistema que procura, de modo consciente, a ajuda do Deus interior. Assim, o ser humano é composto de três níveis de consciência: o subconsciente ou eu básico, o consciente ou eu médio e o Eu Superior, que a Psicologia Transpessoal chama de Superconsciente. Nas crianças, o contato entre os três eus é natural, mas com o tempo fica mais tênue. Huna visa estabelecer essa ligação voluntariamente ao fazer desta trindade uma unidade, facultando o homem viver seu pleno potencial.Huna se diferencia de outras psico-religiões ao assumir que há um terceiro nível ao alcance do homem, que este Eu Superior pode ser contatado conscientemente e precisa da energia mana do eu básico para poder agir. E mais: o Eu Superior possui o poder de transformar pedidos, se bem feitos, em realidade. Este ideal da trindade kahuna pode ser vista com um tipo de cristianismo esotérico.Tal saber não nasceu no Havaí; é um sistema psicológico antigo praticado por sacerdotes no Oriente Médio, em secreto durante séculos. Porém, há indícios que influenciou crenças do Egito, Israel, Mesopotâmia e Índia. Os essênios, protetores de Jesus, o conheciam. Aliás, à luz do saber Huna, o próprio Jesus é tido como Kahuna exemplar. Max Freedom Long, psicólogo e lingüista americano, foi quem desvendou o segredo em 1935. O termo Kahuna é ‘guardião do segredo’, além de significar curador, mestre, especialista ou xamã. Então, Long usou ‘Huna’ para designar o sistema.Na visão Huna do subconsciente, o eu básico está longe de ter um comportamento imprevisível. Trata-se de entidade própria, o ‘irmão caçula’ do eu médio. É tão importante para o conjunto que se acostuma representá-lo por uma maçã, onde apenas o pequeno caule é o eu médio.Desempenha tarefas vitais: apoiado nos cinco sentidos controla todas as funções do corpo. Assim, realiza mais de 90% do trabalho, tanto que é o nosso ‘robô’, o ‘piloto automático’. Sede das emoções, da alegria, raiva, medo, amor, tem personalidade própria, pode ser brincalhão, mal humorado, teimoso... Também é sede da memória, arquiva todas as lembranças, boas e ruins, que - se não são bem interpretadas e racionalizadas pelo eu médio - tornam-se ‘fixações’ e ‘complexos’ – que técnicas Huna ajudam a descobrir e curar. Elabora a energia mana, o termo havaiano para a energia universal, a força da vida de tantas culturas, o ‘prana’ hindu, o ‘chi’ chinês, o ‘ki’ japonês. O eu básico o cria simplesmente do ar e dos alimentos. Pode-se aumentar o nível de mana no corpo através da respiração. Esse mana pode ser direcionado pelo eu médio, junto a um pedido, para o Eu Superior que, como ser puramente espiritual, precisa de energia para poder atuar no mundo material - para nosso bem e o bem dos demais.Já o eu médio é a vontade, o eu racional, é ‘o espírito que fala’ dos Kahunas. Monitora o eu básico, é o seu professor, mestre, conselheiro, programador, inspirador e... estabelece contato com o eu básico.O terceiro membro da trindade, o Eu Superior, um ser não-físico, apenas espiritual, está a nosso alcance. É o guia e protetor do ser humano aos seus cuidados, o ‘espírito parental (pai-mãe) absolutamente confiável’ dos Kahunas. Consideram-no a ‘centelha divina’, o representante de Deus no homem, Mas Ele não é Deus: vale o exemplo da água de mar: um copo com água do mar contém uma amostra de água de mar, mas não é o mar, não é o Todo. As preces são dirigidas ao Eu Superior que pode influenciar o futuro do seu protegido transformando para melhor um destino pouco favorável. O método é enviar-lhe mana acompanhada da visualização do pedido já cumprido, enquanto o eu básico atua no mundo físico para obter o resultado pretendido - que, claro, não deve ferir ninguém, nem a si mesmo. Nas preces, pode-se pedir ajuda para inúmeras questões envolvendo saúde, capacidades físicas e psíquicas, finanças, situações profissionais, desenvolvimento pessoal próprio ou dos demais. Visar sucesso nos empreendimentos materiais e bem-estar econômico são metas válidas e legítimas. Vivendo num mundo físico, um ambiente material confortável é útil à sobrevivência e constitui fonte de alegria que se transmite às pessoas próximas, influenciando-as positivamente. Foi desta forma que a magia kahuna, tendo embutida uma psicologia espiritual milenar baseada apenas no ‘não ferir’, se tornou um modelo de sociedade harmoniosa e pacífica no antigo Havaí.


Jens Federico Weskott - jweskott@uol.com.br




http://somostodosum.ig.com.br/c.asp?i=8655


Só depende de você!
ALOHA!!!

BENÇÃOS


por Serge Kahili King
do texto original “Blessings”
Tradução de Luiz Carlos Jacobucci (Brasil)

Nota: Esta é uma versão expandida e revisada do meu artigo original. Um amigo da
Polônia que conhece a Bíblia melhor do que eu, me ajudou a ser mais preciso sobre
minhas referências a respeito de bênçãos.
Colocamos grande ênfase nas bênçãos em nosso trabalho de Huna. O livreto "O
Espírito de Aloha" é todo sobre bênçãos, como exemplo, e começamos e terminamos
nossos encontros, classes e oficinas com algum tipo de bênção. Os antigos Havaianos
abençoavam seus lares, suas ferramentas, suas canoas e uns aos outros
abundantemente, e os modernos Havaianos e residentes do Havaí ainda abençoam
seus lares, escritórios, hotéis e outros prédios.
Uma definição de dicionário de bênção é "desejar o bem, conceder favores e
benefícios, louvar". Mesmo que as bênçãos possam vir na forma de bens materiais e
de comportamento prestativo, na maioria das vezes nossa tendência é a de pensar em
bênçãos em termos de palavras.
Por trás disso há a crença em duas coisas: o poder das palavras e o poder das boas
intenções. O poder das palavras é o que nos ajuda a concentrar nossas intenções. O
poder das boas intenções tem uma base mais esotérica. Essencialmente, é a
expectativa de que alguém ou alguma coisa irá ouvir ou responder à nossa declaração
ou à nossa ação, seja porque as ouviu com seus ouvidos físicos ou as viu por escrito
com seus olhos físicos ou porque as recebeu telepaticamente e atuou pelo consciente
ou pelo subconsciente.
Uma bênção não é o mesmo que uma oração, embora uma oração possa conter uma
bênção. As orações normalmente são pedidos (a raiz de “orar” significa “pedir”), mas,
na verdade, podem assumir várias formas. A famosa "Oração do Pai Nosso" do Novo
Testamento (Mateus 6:9-13) usa a seguinte fórmula, que inicia com louvor, em
seguida diz a Deus o que fazer e termina com louvor:
Pai Nosso que estás no céu,
Santificado seja o teu nome,
Venha a nós o teu reino,
Seja feita a tua vontade,
Assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia,
Perdoa as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos devedores
E não nos deixes cair em tentação,
Mas livra-nos do mal.
Porque teu é o poder e o reino e a glória, para sempre
Amém
Embora muitos pensem como se estivessem pedindo alguma coisa a Deus, isto se
deve a um conceito muito moderno de que quando se quer algo de Deus se deve
pedir, como se Deus quisesse ou não atender o seu desejo. Esta não é a forma como
os povos antigos oravam porque eles sabiam da importância da expectativa confiante.
Ao invés disso, eles oravam de forma adequada a Deus ou a quaisquer deuses que eles
adoravam, e assim se expressavam através do uso de termos claros e confiantes
exatamente como eles esperavam que Deus fizesse. O Livro dos Salmos é repleto
deste tipo de oração e um bom exemplo é o famoso Salmo 23.
A bênção é encontrada em todo mundo de uma forma ou de outra. Fazendo uma curta
pesquisa, cheguei a estas poucas informações da Bíblia que podem ser interessantes
para você. Estas citações são da versão do Rei James. As duas primeiras bênçãos
mencionadas na Bíblia: 1. Gênesis (1:3) - E Deus disse: "Haja luz!" E houve luz. 2.
Gênesis (1:4) - E Deus viu que a luz era boa. O primeiro exemplo para ensinar o
homem a abençoar: Números (6:22-26) - E o Senhor falou a Moisés: "Fala a Aarão e a
seus filhos dizendo: Assim abençoareis aos filhos de Israel, dir-lhes-ei: O Senhor te
abençoe e te guarde! O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha
misericórdia de ti! O Senhor levante sobre ti o seu rosto e te dê a paz!".
O primeiro pedido por uma bênção (como um presente material) e a primeira
concessão de uma bênção entre pessoas: Juízes (1:15) - E ela (Acsa, irmã de Caleb)
respondeu a ele: "Conceda-me uma graça .... dê-me também fontes de água". E Caleb
lhe deu ... as fontes.
A primeira bênção de Deus pelo homem (Noé): Gênesis (9:26) - E ele disse: "Bendito
seja o Senhor, o Deus de Sem". No entanto, uma tradução alternativa diz: "Abençoado
pelo Senhor meu Deus, seja Sem", o que a tornaria a primeira bênção dada a um
homem por outro, em nome de Deus. E assim, a primeira bênção de Deus por um
homem (Melchizedek) seria de Gênesis (14:20) - "E bendito seja o Deus altíssimo..."
A primeira indicação de uma pessoa abençoando outra com palavras: Gênesis (14:19)
- E ele (Melquisedek) o abençoou dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo".
Bênçãos insinceras: Salmos (62:4) - Com a boca bendizem, mas no íntimo maldizem.
A primeira bênção do Novo Testamento (O Sermão da Montanha): Mateus (5:3) –
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino do Céu.
O uso da bênção para mudar a realidade: Mateus (14:19-21) - Tomou cinco pães e os
dois peixes e erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e partindo os pães, deu-os aos
discípulos; os discípulos distribuíram às multidões... e sobraram doze cestos cheios... e
os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.
A última linha da Bíblia é uma bênção: Apocalipse (22:21) - A graça do Senhor Jesus
esteja com todos. Amém.
E de Paulo temos este bom conselho relacionado à bênção: Filipenses (4:8) - Tudo o
que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor,
nisso pensai.
Em Havaiano a palavra para bênção é ho'omaika'i ou ho'opomaika'i. Ambos tem o
significado de bondade ou de boas experiências e são bem intercambiáveis, exceto que
pomaika'i (com um apóstrofe antes do o) traz mais o sentido de um estado de boa
fortuna ou bem estar ao invés de simplesmente uma coisa boa. Assim eu concluo
enviando-lhes esta típica bênção em Havaiano: E pili mau na pomaika'i me 'oe; "Que
você sempre tenha uma boa fortuna" ou, simplesmente, "tudo de bom". E, claro, mais
uma: Aloha.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

RECEITA DA DONA CACILDA:


Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.


E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução..

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.



- Ah, eu adoro essas cortinas.....
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?

- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças.. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica... Depois me pediu para anotar:

Como manter-se jovem:
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas


5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a..
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa.. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,
mas NÃO para onde haja culpa


10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.


SÓ DEPENDE DE VOCÊ!!!

ALOHA!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O CAMINHO QUÁDRUPLO




O CAMINHO QUÁDRUPLO





As tradições xamânicas recorrem ao poder dos quatro arquétipos para viver em harmonia e equilíbrio com o meio ambiente e a própria natureza interior:





O Guerreiro, o Curador, o Visionário e o Mestre.





Esses arquétipos se lastreiam nas raízes míticas mais profundas da humanidade, nós também podemos ter acesso a sua sabedoria.



Quando aprendermos a viver esses arquétipos internamente, começaremos a recuperar a nós mesmos e ao nosso fragmentado universo.



Os quatro princípios a seguir, cada um baseado em um arquétipo, compõem o chamado Caminho Quádruplo.





Mostrar-se ou optar por estar presente.



O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação



Este é o caminho do Guerreiro.





Prestar atenção ao que tem coração e significado.



Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização.



Este é o caminho do Curador.





Dizer a verdade, sem culpar nem julgar.



A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores.



Este é o caminho do Visionário.





Estar aberto aos resultados, não preso aos resultados.



A abertura e o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade.



Este é o caminho do Mestre.





Em nossa sociedade, expressamos o caminho do Guerreiro pela nossa capacidade de liderança.



Expressamos o caminho do Curador por nossas atitudes preocupados em manter nossa própria saúde e a do nosso meio ambiente.



Expressamos o caminho do Visionário através da nossa criatividade pessoal e de nossa capacidade de trazer ao mundo nossos ideais e visões de vida.



Expressamos o caminho do Visionário através da nossa criatividade pessoal e de nossa capacidade de trazer ao mundo nossos ideais e visões de vida.



Expressamos o caminho do Mestre pela nossa capacidade de comunicação e conhecimentos construtivos.





O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.



O que for o teu desejo, assim será tua vontade.



O que for tua vontade , assim serão teus atos.



O que forem teus atos, assim será teu destino.



Esse é o caminho de todos nós.



Erasmo, aldeia, 17.06.01




ALOHA!!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

INSPIRAÇÃO


"AIA KE OLA I KAHIKI"
Saúde e prosperidade está em "Kahiki"(neste caso, uma referência para o mundo interior)


-O que você acha que é o que você recebe. Examine as suas crenças e expectativas.
-Para mudar a sua vida você tem que mudar sua mente.
-Afirmar e imaginar antes de agir.

O SEGREDO








"HUNA" SIGNIFICA "O SEGREDO"



por Serge Kahili King



do texto original "Huna"_Means_"The_Secret"



Tradução de Luiz Carlos Jacobucci (Brasil)





.



Realmente existe um método secreto que permite alcançar toda saúde, riqueza,



felicidade e sucesso que se possa desejar. O engraçado é que isso nunca foi um



segredo.



Como alguns descobriram há muito tempo atrás, a melhor maneira de manter um



segredo é contar a todos sobre ele, muitas e muitas vezes, de muitas maneiras



diferentes até que parem de prestar atenção e se esqueçam dele. Alguém, então,



"redescobre" o segredo e todos se entusiasmam com ele até que se torna algo



ultrapassado e fica novamente esquecido.



Provavelmente a forma mais antiga do processo secreto é encontrado no Huna, um



nome apropriado dado ao conhecimento esotérico muito antigo da Polinésia. Ka huna, a



palavra Havaiana, na verdade significa "o segredo". O interessante é que esta palavra



em particular tem a conotação de alguma coisa difícil de ver e não de alguma coisa que



se pretende manter escondida. O processo propriamente dito é descrito no provérbio



Havaiano Makia ke ali'i, ehuehu ka ukali (literalmente, a concentração é o guia, a



energia é o seguidor) o qual traduzi pela primeira vez como "A energia flui para onde a



atenção é colocada" em meu livro "Mastering Your Hidden Self", de 1985.



Em outras palavras, para realizar todos os seus desejos, mantenha o foco naquilo que



quer e não naquilo que não quer, uma interpretação do segredo expressa com



freqüência nos Seth Books da autora Jane Roberts. Outras interpretações do processo



secreto podem ser encontradas no Velho e no Novo Testamentos da Bíblia, em



escrituras Budistas e Taoistas, em sutras da Yoga, na poesia Sufi e, naturalmente, nos



trabalhos de escritores mais modernos como Wattles, Hill, Emerson, Holmes e muitos



outros. Uma coisa boa sobre a interpretação Havaiana é que ela inclui instruções



específicas de como colocar o segredo em prática. Estas instruções podem ser



encontradas na raiz de uma palavra Havaiana pouco compreendida, haipule.



O dicionário Havaiano Pukui-Elbert define haipule como "religioso, devoto, piedoso,



reverencial, adorar, oferecer oração ou serviço, consagrar o serviço de um heiau (*) e



de uma igreja. Mas esta é obviamente uma interpretação Cristianizada desta palavra de



origem Havaiana. Mais provavelmente seu significado original como uma palavra integral



baseia-se na palavra hai (oferecer) e na palavra pule (oração, bênção, encantamento).



Isto é, haipule é um termo relacionado a uma técnica para fazer com que coisas boas



aconteçam.



A verdadeira técnica, conforme meu tio Havaiano William Kahili, é encontrada no



significado da raiz da palavra. Mais precisamente, suas raízes descrevem quatro



maneiras de manter um foco positivo, que é o ingrediente-chave do segredo.



Ha, que significa "vida, respiração, espírito"



Respire profundamente e mantenha-se emocionalmente estimulado enquanto pensa



naquilo que quer ou, pelo menos, sinta-se o mais positivo e feliz que puder. Quando



perder o foco, respire profundamente para voltar ao momento presente e comece



tudo de novo.



I, que significa "dizer"



Diga as palavras que descrevem o que você quer, em voz alta ou em silêncio.



Quando perceber que está dizendo palavras negativas em relação ao que quer, pare,



respire e volte a dizer o que quer



Pu, que significa "emanar, manifestar-se como fumaça"



Esta é uma descrição poética da imaginação. Imagine o que quer com o máximo de



detalhes sensoriais que puder. Quando se perceber imaginando o que não quer, pare,



respire e imagine novamente o que quer.



Le, uma forma abreviada de lele que significa, basicamente "mover"



Sempre que estiver pensando ou falando sobre o que quer, assuma uma postura



positiva e mova-se de maneira confiante. Quando se sentir depressivo, desamparado



ou desiludido em relação ao que quer, pare, respire profundamente e mude sua



postura ou a maneira como se move para um modo mais positivo e confiante.



Você não tem que realizar todos esses métodos toda vez que pensar no que quer, mas



cada método reforça o outro e o ajuda a manter sua expectativa positiva.



E é isso. O segredo está desvendado. Ou, como os antigos Havaianos diriam:



Ahuwale ka nane huna



"Aquilo que foi um segredo não está mais escondido"



(de 'Olelo No'eau, por Mary Kawena Pukui)



Nota do Tradutor: (*) heiau – um templo tradicional Havaiano




ALOHA!



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

FAÇA ALGO 2



" O conhecimento e a fé bem comportada não podem nada contra a força da ação, nem proporcionam mudanças verdadeiras.Não podem substituir os exercícios que precisam ser realizados para que qualquer idéia seja tranformada em ação. Em primeiro lugar vem a ação! Isso quer dizer exercício, exercício, exercício!
( Nietzsche)