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BEM VINDO!

"O passado está além de qualquer mudança;



O presente está escorregando de nossas mãos;



mas o futuro é nosso, para moldá-lo ao nosso deseja.



Eis como faço novas todas as coisas."







Max Freedom Long







ALOHA!



domingo, 28 de fevereiro de 2010

O MEDO DO FOCO


O MEDO DO FOCO
por Serge Kahili King
do texto original “Fear_of_Focus”
Tradução de Luiz Carlos Jacobucci (Brasil)
Eu estava revendo minhas velhas anotações e me deparei com esta que escrevi para mim
mesmo num momento bastante crucial de minha vida. Não é muito extensa, mas acho que
sua leitura poderia ser útil a pessoas que poderiam estar passando por uma situação similar
em algum momento de suas vidas.
“É hora de rever e estabelecer objetivos precisos. Os últimos dias têm sido uma tormenta para
o meu Lono porque preciso de mudanças radicais e minhas prioridades e direções estão
confusas.
Acredito que tenho um problema muito sério com o comprometimento com um único objetivo.
Existe também uma questão sobre o que é importante, sobre trabalhar no presente com
confiança versus planejar/programar para o futuro, sobre o que quero e sobre o que me dá
prazer, sobre segurança e prestação de serviço e sobre focar na criação de uma organização
ou focar na disseminação do conhecimento.
De tudo que sei, o sucesso precisará de motivação, confiança e concentração. A motivação
vem da crença de que alguma coisa é importante. A confiança vem de acreditar em si próprio
e no universo. A concentração vem de cada um das duas anteriores. Você não pode se
concentrar se houver apatia, medo e dúvida. Em outras palavras, a concentração vem em
primeiro lugar porque deve existir algo para o qual estar motivado ou confiante.
Voltamos à questão do comprometimento com um único objetivo. Até mesmo quando penso
nisso, me surgem sensações estranhas parecidas com o medo. Provavelmente, porque
também descobri que é difícil me comprometer com uma única técnica. Esta é uma questão
primordial. Entendo que a forma como enfrentei essa questão anteriormente, foi pela
mudança do foco dentro de uma área mais ampla ou encontrando uma forma de distração.
Assim, mudei de paz para amor, para poder, para energia, para sucesso, para prosperidade,
para presença... tudo dentro do contexto da Aloha International e do Huna. Mesmo quando
“assumo um compromisso” com um único foco, ou me esqueço dele no dia seguinte ou
começo a ter enormes dúvidas.
Se esse medo existe, deve haver a manifestação de dor ou perigo como resultado desse
compromisso. Esse é um medo do poder? E o que isso poderia causar em mim ou nos outros?
É um medo da rejeição ou da crítica se eu estiver “muito” comprometido? Existe um medo
baseado em algum outro modelo que vi ou em alguma outra vida que estou vivendo? È um
medo de perda por ter estreitado demais o foco? Considerando que tudo isto veio à minha
mente provocando sensações e alívios em graus variados, provavelmente um pouco de cada
uma dessas questões esteja ocorrendo. Que relação complicada. Não importando em que
tento focar minha mente, me surgem medos, dúvidas e desculpas como que para perguntar
por que essa não seria uma boa escolha.
Assim, a questão não é o foco escolhido, mas o próprio ato de focar. O que aconteceria se eu
tivesse que focar exclusivamente em uma única coisa? (achei difícil manter o foco até mesmo
nesta sentença!) Neste momento sinto minha cabeça estranha, meu peito apertado e meus
ombros pesados. Eu diria que o principal ponto seria a crítica/rejeição. Por que seria criticado
se mantivesse um foco intenso e fixo? Este é o panorama que acabou de passar por minha
cabeça: Se eu me comprometer, vou ser bem sucedido; se for bem sucedido, serei notado por
me destacar; se me destacar, serei criticado por ser diferente e egoísta; e se for diferente e
egoísta, não haverá ninguém para me amar. Uau!
Lawa! É o bastante. Eu, através desta, me comprometo a focar na prática e no ensino do
Poder do Amor, 24 horas por dia!”
Nota do momento presente: Bem, ainda não estou preparado para 24 horas por dia, mesmo
após muitos anos, mas todos os dias, de todas as formas, vou cada vez melhor.

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